Ficar em casa “de boa”, “sem fazer nada” em um primeiro momento pode parecer um sonho para muitas pessoas, mas desde o surto de COVID-19 podemos ver um pesadelo se aproximando. Por um lado, vemos a necessidade do confinamento para conter o vírus, por outro o impacto social e psicológico que se não for observado pode ser nocivo.
Tendo em conta que somos por natureza seres sociais e necessitamos de constante contato, quando o isolamento acontece e essa troca deixa de acontecer fatores como estresse, aumento da ansiedade, tristeza e irritabilidade e até mesmo depressão, podem surgir com força total em nossa mente.
O estado de quarentena implica em modificação da rotina e limitação da mobilidade e, com sua duração prolongada, o medo de infecções, a frustração, o tédio, a falta de suprimentos adequados, a informação limitada e as perdas financeiras podem contribuir para o abalo psicológico de uma pessoa.
O que fazer?
Esse é o momento de manter a calma, ser flexível e tolerante com nossas limitações e de aprender, se reinventar. Buscar por novos desafios e investir o tempo naquelas pequenas coisas que no dia-a-dia deixamos de lado.
Outro fator importante é tomar cuidado com o excesso de informações. Ficar conectado o tempo todo a notícias negativas não faz bem.
Mantenha uma rotina, estude, leia, descanse, planeje, ouça músicas, exercite-se e principalmente descubra o que gosta! Esse é um momento de redescoberta de quem somos, do que queremos e quais os nossos sonhos!
Busque ajuda se for preciso. Acesse as plataformas digitais. Procure um psicólogo e não permita que os medos cresçam dentro de você.